Se calhar até poderíamos ficar bem servidos! ora vejam...
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De início, o aspecto geral do ambiente, mostra linhas bastante simples e rectas, o que declara uma preocupação cuidada do espaço. Ao sair para o exterior, a presença e o número elevado de veículos automóveis, declara um aumento considerável da estandardização e consecutivamente do consumo. A forma dos actores contracenarem uns com os outros, remete-nos para a teatralidade dos tempos da Bauhaus e do teatro de Oskar Schlemmer, parecendo tudo muito encenado. A Arquitectura explora as potencialidades do ferro e do vidro, assim como a tecnologia em grande estado de evolução, faz com que os seus utilizadores pareçam perdidos e confusos. O individualismo no trabalho é um facto adquirido e os movimentos estão completamente estudados e calculados, que nem robot's! É mostrado a criação e a inovação em pequenos objectos do quotidiano, tais como óculos e esfregona, e os poster's e tipos de letra são claramente influência da Bauhaus. São apresentados também novos materiais, nomeadamente a favor do isolamento e a presença de candeeiros, com referências da Bauhaus é bastante frequente. O design de mobiliário mostra-se mais inovador e adaptado com maior especificidade a cada situação e existe um grande aumento do consumo de energia, tanto ao nível industrial, como doméstico. As referências citadinas da cidade Luz aparecem apenas em pequenos pormenores, tais como o reflexo da Torre Eiffel e do Arco do Triunfo nos vidros. Por fim, a moral da história deixada, mostra que a pressa de acabar um projecto, seja ele de que área for, gera maus acabamentos, salientando que o melhor mesmo é finalizar atempadamente e de forma consciente.
O exaustivo trabalho do Homem Vitruviano, foi inspiração por parte do trabalho do arquitecto romano Vitruvius. Leonardo quis transmitir a proporção perfeita ou divina da relação entre as diferentes parates do corpo humano. Nesta altura era comum representar o que quer que seja de forma mais perfeita do que a realidade. Deste modo, o Homem de Vitrúvio não é mais do que uma representação disso mesmo. Esta figura representa um ser humano masculino, enquadrado por um círculo e um quadrado. Os genitais marcam o centro do quadrado e o umbigo o centro do círculo. Leonardo é considerado o primeiro artista a tentar encontrar fórmulas matemáticas para poder representar e compreender o corpo humano.
Walter Gropius nasceu em 1883 na cidade de Berlim. Filho de um arquitecto e estudou na Universidade Técnica de Munique. Entrou no escritório de Peter Behrens em 1910 e três anos mais tarde estabeleceu uma prática com Adolph Meyer. Após servir na guerra, Gropius envolveu-se com vários grupos radicais de artistas que nasceram em Berlim em 1918. Em Março de 1919, foi eleito presidente do Grupo de Trabalho do Conselho de Arte e um mês mais tarde foi nomeado director da Bauhaus. Quando a guerra se tornou eminente, Gropius deixou a Bauhaus e retomou prática individual, em Berlim. Eventualmente, ele foi forçado a abandonar Alemanha para os Estados Unidos, onde se tornou professor na Universidade de Harvard. De 1938 a 1941, trabalhou numa série de casas com Marcel Breuer e em 1945 fundou "O Colaborativismo dos Arquitectos", um desenho de equipa que encarna a sua crença no valor de um trabalho de equipa. Gropius criou inovadores desenhos que utilizam materiais e métodos de construção da tecnologia moderna. A defesa da construção industrializada levadas a cabo por ele acarretam uma crença no trabalho em equipa e uma aceitação da normalização e pré-fabricação. Usando a tecnologia como base, transformou a construção de edifícios numa ciência exacta de cálculos matemáticos. Foi um importante teórico e professor. Gropius introduziu um novo sistema de construção de paredes pela utilização de estruturas em aço que permitiam apoiar os andares e criando assim a construção de grandes superfícies envidraçadas sem interrupção. Gropius defendia a padronização como uma função da sociedade humana, desejo de reproduzir uma boa forma standard. Mesmo sociedades pré-industriais aceitavam naturalmente a repetição de formas standard como resultado de uma fusão do melhor. Contudo, o conceito standard deve ser tomado como um título cultural honroso e chama a atenção que nem todos os produtos industriais podem ser elevados à categoria de produto standard. Gropius afirmava que a padronização e a pré-fabricação não eram provocadoras de casas como produtos estereotipados. O mercado competitivo encarregar-se-ia de criar uma variedade de peças pré-fabricadas, assim, como os demais artigos de consumo produzidos industrialmente. No entanto, ressaltava a necessidade de uma constante revisão e renovação das formas padronizadas, para que não se tornassem ultrapassadas. Gropius morreu em Boston, Massa-chusetts, em 1969.
Comemoração do aniversário de Walter Gropius por parte do Google!