11.4.09

offf


OFFF é um festival de vanguarda que explora o mundo digital, aliando o Design ao mais inovador software. Para além deste conceito, o OFFF festival reúne designers e artistas de topo do mundo inteiro, fazendo deste evento, um ponto de encontro em que se trocam ideias, contactos e novas formas de comunicação no mundo do Design. Assim, este evento tornou-se no incontornável festival de Design, onde a criatividade digital é o ponto alto, não existindo até ao momento outro evento do género. Desde o ano passado é realizado em Lisboa e este ano não é excessão... Os três dias de festa reúne artistas de topo nas áreas de web design, motion graphics, música e novas áreas extremamente inovadoras. São convidados mais de 60 artistas internacionais e incluem personalidades tais como Neville Brody, Stefan Sagmeister, Tomate e Kyle Cooper, incluindo também software e tecnologia de ponta. Estes artistas vêm para o OFFF não só a partilhar as suas últimas obras e técnicas, mas
também explorar um ambiente artístico que por ele próprio envolve e ajuda à inovação e à criatividade. O OFFF é mais do que uma conferência de Design ou um festival de animação digital, é sim uma experiência de 3 dias de criatividade em que os artistas podem jogar, trabalhar, gozar e experiênciar em comunidade, podendo fazê-lo entre o público de maneira a criar uma única e indescritível recolha de ideias, deixando todos em ONNN!
O ano passado foi assim...

3.4.09

[thºnet]

  • A cadeira mais famosa e vendida em todo o mundo;
  • Cadeira de Consumo ou thonet nº 14 (1859-1860);
  • Ícone do design e produzida até aos dias de hoje;
  • Cadeira por excelência de café em todo o mundo;
  • Produzida em massa e de custo bastante baixo;
  • Composta por 6 pecas e 10 parafusos;
  • Em 1930 foram vendidas 50milhões de exemplares em todo o mundo;
  • Expoente máximo na técnica de moldagem a vapor da madeira sólida;
  • Em 1860 custava menos que uma garrafa de vinho;
  • Ainda hoje é comercializada da mesma forma.
Constituição da cadeira:
  • 5 peças, montadas por método simplificado;
  • Acento circular feito em malha de palha;
  • Utilização de 10 a 12 porcas e parafusos (dois anéis de madeira depois de serem vincados são coladas para fixarem a forma pretendida)

O processo de vergar a madeira foi inventado pelo marceneiro e designer alemão Michel Thonet, no início do século XIX. Ele descobriu diversas maneiras de curvar a madeira através da água, da cola quente e, mais tarde, do vapor. Quem poderia imaginar, no século passado, que os móveis Thonet ainda seriam um clássico 150 anos depois! Em 1842, Thonet inventou um mecanismo a vapor capaz de curvar e moldar a madeira. Flexível, ela ganhava contornos que, por volta de 1859, se materializaram na célebre Cadeira 14. De encosto curvo e assento de palhinha, esta transformou-se numa das cadeiras mais vendidas do mundo. Michael Thonet começou em 1830 a fazer experiências a curvar lâminas de compensado. Fervia tiras de madeira em cola dissolvida e curvava-as em moldes de aço, ficando assim conhecido como o precursor do processo de industrialização da arte de curvar madeira. Uma das particularidades deste processo está no facto das toras das árvores de açoita ficarem de molho em água fluvial de 6 a 8 meses para amolecerem as fibras apropriadas à moldagem. Para além desta técnica, o modelo nº 14 foi a primeira cadeira a utilizar a técnica de curvatura da madeira através do vapor de água e depois de 1865 toda a produção era executada desta forma. Graças a uma junção aparafusada, agora é possível exportar via navio as cadeiras desmontadas, efectuando a montagem só quando chegassem ao seu destino. Trinta e seis cadeiras nº 14 podiam estar dentro de um caixote de apenas 1 metro cúbico, forma que era extremamente prática e que economizava muito espaço, sendo um método de embalagem revolucionário para o século XVIII. O facto de serem ajustáveis contribuiu, mais uma vez, para o sucesso desta peça de mobiliário existente até à actualidade.

2.4.09

Walter Gropius



Walter Gropius nasceu em 1883 na cidade de Berlim. Filho de um arquitecto e estudou na Universidade Técnica de Munique. Entrou no escritório de Peter Behrens em 1910 e três anos mais tarde estabeleceu uma prática com Adolph Meyer. Após servir na guerra, Gropius envolveu-se com vários grupos radicais de artistas que nasceram em Berlim em 1918. Em Março de 1919, foi eleito presidente do Grupo de Trabalho do Conselho de Arte e um mês mais tarde foi nomeado director da Bauhaus. Quando a guerra se tornou eminente, Gropius deixou a Bauhaus e retomou prática individual, em Berlim. Eventualmente, ele foi forçado a abandonar Alemanha para os Estados Unidos, onde se tornou professor na Universidade de Harvard. De 1938 a 1941, trabalhou numa série de casas com Marcel Breuer e em 1945 fundou "O Colaborativismo dos Arquitectos", um desenho de equipa que encarna a sua crença no valor de um trabalho de equipa. Gropius criou inovadores desenhos que utilizam materiais e métodos de construção da tecnologia moderna. A defesa da construção industrializada levadas a cabo por ele acarretam uma crença no trabalho em equipa e uma aceitação da normalização e pré-fabricação. Usando a tecnologia como base, transformou a construção de edifícios numa ciência exacta de cálculos matemáticos. Foi um importante teórico e professor. Gropius introduziu um novo sistema de construção de paredes pela utilização de estruturas em aço que permitiam apoiar os andares e criando assim a construção de grandes superfícies envidraçadas sem interrupção. Gropius defendia a padronização como uma função da sociedade humana, desejo de reproduzir uma boa forma standard. Mesmo sociedades pré-industriais aceitavam naturalmente a repetição de formas standard como resultado de uma fusão do melhor. Contudo, o conceito standard deve ser tomado como um título cultural honroso e chama a atenção que nem todos os produtos industriais podem ser elevados à categoria de produto standard. Gropius afirmava que a padronização e a pré-fabricação não eram provocadoras de casas como produtos estereotipados. O mercado competitivo encarregar-se-ia de criar uma variedade de peças pré-fabricadas, assim, como os demais artigos de consumo produzidos industrialmente. No entanto, ressaltava a necessidade de uma constante revisão e renovação das formas padronizadas, para que não se tornassem ultrapassadas. Gropius morreu em Boston, Massa-chusetts, em 1969.

Comemoração do aniversário de Walter Gropius por parte do Google!

1.4.09

Peter Behrens



Peter Behrens nasceu em Hamburg, na Alemanha em 1868. Deixou a pintura na Escola de Karlsruhe e Dusseldorf (1986-9) para se dedicar às artes gráficas e aplicadas baseadas na Arte Nova. Foi pioneiro em responder à demanda da civilização industrial através da arquitectura que influenciou o Movimento Moderno na Alemanha e ao que hoje chamamos de Desenho Industrial. Convidado por Duke Ernst Ludwig a juntar-se a artistas no chamado Grupo 7 (arquitecto J.M. Olbrich, decoradores P. Huber e P. Burck, pintor H. Christiansen, e escultores L. Habitc e R. Bosselt) que mantinha ligações com as artes plásticas em 1899. Trabalhou na AEG (Companhia Eléctrica Alemã) em projectos eléctricos e na parte de comunicação visual e gráfica, criando a imagem corporativa da empresa. Introduziu uma nova expressão para a monumentalidade da arquitectura europeia com a Fábrica de Turbinas AEG - primeiro edifício alemão em aço e vidro (1908-9) e projectou também um complexo de apartamentos para os trabalhadores da AEG em Henningsdorf (1910-1).Também desenvolveu projectos no estilo neoclássico atendendo as necessidades do cliente verificados nos escritórios de Dusseldorf para Mannesmann AG (1911-2), Companhia Continental de Borracha (1913-20) e a Embaixada Alemã em St. Petersburg (1911-2).Nomeado director da Escola de Arquitectura de Viena em 1922, com uma produção considerada exemplo do Expressionismo Alemão possui importantes seguidores como Le Corbisier, Walter Gropius e Mies van der Rohe. Faleceu em Berlim, 1940.